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Cancro da Mama: Perspetiva Terapêutica da MTC

 

Introdução

O cancro da mama é uma das doenças oncológicas mais prevalentes em todo o mundo e representa uma das principais causas de morbilidade e mortalidade entre as mulheres. Apesar dos importantes avanços da medicina ocidental, o impacto físico e psicológico dos tratamentos permanece significativo. Assim, a procura por abordagens complementares que contribuam para melhorar a qualidade de vida e reduzir os efeitos adversos das terapêuticas convencionais tem vindo a aumentar de forma consistente. Entre estas, a medicina chinesa destaca-se como uma das mais procuradas, apoiada por estudos científicos que reconhecem, com seriedade, os benefícios da acupuntura e de outras práticas da medicina chinesa quando utilizadas em complementaridade com a medicina convencional — não apenas durante os tratamentos oncológicos, mas também nas fases subsequentes.

 

O cancro da mama na perspetiva da ciência

O cancro da mama é uma doença caracterizada pelo crescimento anormal e descontrolado de células nos tecidos mamários. É classificado em diversos subtipos, cada um com características biológicas distintas e respostas terapêuticas específicas. Assim, a abordagem clínica depende de vários fatores, como o tipo de tumor, o estádio da doença, a presença de recetores hormonais e as particularidades individuais de cada paciente.

Trata-se de uma patologia multifatorial, influenciada por fatores genéticos, hormonais, ambientais e relacionados com o estilo de vida. Entre os principais fatores de risco, incluem-se:

  • Idade avançada – o risco aumenta com a idade, sendo mais prevalente após os 50 anos.
  • História familiar – ter familiares de primeiro grau com cancro da mama aumenta significativamente o risco, sobretudo quando existem mutações genéticas como BRCA1 e BRCA2.
  • Fatores hormonais – menarca precoce, menopausa tardia, terapêutica hormonal prolongada e ausência de lactação estão associados a maior risco.
  • Estilo de vida – obesidade, consumo excessivo de álcool, tabagismo, sedentarismo e alimentação desequilibrada. Também se salientam fatores ligados à saúde mental - stress crónico, ansiedade, má qualidade do sono e depressão - que, embora não sejam determinantes diretos, podem potenciar os restantes fatores.

Importa salientar que a presença de fatores de risco não implica necessariamente o desenvolvimento da doença, assim como a ausência dos mesmos não garante que não a possa vir a desenvolver.

 

Quando o diagnóstico é confirmado, torna-se essencial uma intervenção rápida e adequada ao tipo e estádio do tumor. O tratamento é frequentemente multidisciplinar e pode combinar várias estratégias:

  • Cirurgia – remoção do tumor (lumpectomia ou mastectomia) e, por vezes, linfadenectomia axilar.
  • Quimioterapia – utilizada para destruir células cancerígenas e reduzir o risco de metastização.
  • Radioterapia – complementa a cirurgia, eliminando eventuais células residuais.
  • Terapia hormonal – indicada para tumores com recetores de estrogénio e/ou progesterona.
  • Terapias alvo/biológicas – como os agentes anti-HER2, direcionados a subtipos específicos.

Após a conclusão dos tratamentos, a doente entra numa fase de vigilância ou seguimento oncológico, durante a qual são realizadas consultas e exames regulares por um período que varia entre cinco e dez anos, consoante as características do tumor e o risco de recidiva.

 

Os benefícios da MTC

Segundo a nossa perspetiva e experiência, a acupuntura e a medicina chinesa podem ser muito úteis nas diferentes fases do cancro da mama:

Na fase preventiva, antes do cancro da mama, com o objetivo terapêutico de criar as melhores condições biológicas possíveis para que o cancro nunca se venha a desenvolver - o que seria a situação ideal. Assim, a MTC teria como principal função potenciar a ação imunitária, promover o equilíbrio hormonal, melhorar a energia vital do doente (de forma a diminuir a possibilidade de degeneração celular) e promover o equilíbrio fisiológico e mental, permitindo que todos os sistemas funcionem melhor, contribuindo para a prevenção em geral.

 

Na fase de tratamento oncológico apenas há recurso à acupuntura, pois é a mais adequada para complementar a terapia oncológica. Neste caso, o tratamento de acupuntura tem o intuito de proporcionar qualidade de vida e bem-estar físico e psicológico, sem nunca desvirtuar a terapêutica oncológica em nenhum aspeto. Pode, em determinados casos, até permitir o recurso a um tratamento oncológico mais agressivo para o cancro da mama, ou mesmo que este seja completamente concluído, pois o organismo da doente ultrapassa melhor os efeitos secundários que dele derivam.
Neste contexto, a acupuntura atua em sintomas como:

  • Náuseas e vómitos, tão comuns na quimioterapia;
  • Dor e formigueiro da neuropatia que surge pelo próprio tumor ou pelas terapias aplicadas;
  • Fadiga, que também é habitual na quimioterapia;
  • Depressão, ansiedade, stress, insónias, etc., resultantes do estado de contínua tensão mental e emocional que esta doença provoca na doente.

Se desejar saber mais sobre os benefícios da acupuntura como terapêutica complementar em doença oncológica, pode consultar este nosso artigo: https://clinicaspedrochoy.com/novidades/a-acupuntura-na-doenca-oncologica/

Nesta fase, se necessário, também pode dar orientação alimentar baseado na dietética chinesa, uma vez que a alimentação, ao ser equilibrada, pode otimizar o funcionamento orgânico, o que aumenta a tolerância aos tratamentos oncológicos instituídos, permitindo a conclusão eficaz dos ciclos terapêuticos essenciais para o sucesso da intervenção.

 

Na fase de seguimento oncológico, após finalizados os tratamentos.
A medicina chinesa vai permitir à paciente retomar mais rapidamente o seu ritmo normal de vida:

  • recupera mais rapidamente a energia e a vitalidade; sente-se mais positiva e com maior equilíbrio mental e emocional - ultrapassando mais rapidamente a experiência vivida e encarando o futuro com esperança.

Além disso, nesta fase é necessário reequilibrar totalmente o organismo da paciente, especialmente a nível fisiológico e hormonal (sem interferir com eventual terapêutica convencional instituída) e, principalmente, otimizar o sistema imunitário, que é uma das principais armas contra as recidivas do cancro da mama.

 

Em qualquer das fases, sempre que necessário, pode também ser fornecida orientação alimentar baseada na dietética chinesa, uma vez que uma alimentação equilibrada contribui para otimizar o funcionamento orgânico e reforçar a resiliência ao cancro. Para além disso, uma dieta estruturada segundo os princípios da dietética chinesa pode aumentar a tolerância aos tratamentos oncológicos instituídos, permitindo a realização mais eficaz dos ciclos terapêuticos e contribuindo assim para um melhor prognóstico no cancro da mama.

 

Conclusão

A nível internacional, existem estudos científicos e entidades que corroboram este ponto de vista, reconhecendo a medicina chinesa como uma mais-valia para quem enfrentou ou enfrenta o cancro da mama. A sua aplicação contribui de várias formas para que a doente possa superar esta doença tão desafiante - não apenas a nível físico, mas também mental e emocional.

Caso necessite do nosso acompanhamento, saiba que contamos com quase 40 anos de experiência e um vasto conhecimento acumulado, bem como o know-how e a competência necessários para que possa beneficiar plenamente da medicina chinesa como terapêutica complementar e de apoio à medicina convencional, em qualquer fase da doença em que se encontre.

Se tiver dúvidas, informe-se connosco e com o seu médico.

 

 

 

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